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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Acontecimentos no ano de 1160

  • Janeiro,30-Tratado de casamento entre D. Mafalda, filha de D. Afonso Henriques, com Raimundo Berenguer filho do príncipe de Aragão.
Afonso Henriques recebe em Santa Maria del Palo, perto de Tui, o conde de Barcelona, Raimundo Berenguer IV com quem negociou o casamento de sua filha, a infanta Mafalda, nessa altura com 6 ou 7 anos, com o filho desse conde e de sua mulher Petronilha, herdeira do trono de Aragão, na altura com apenas 3 anos.
  • Doação de Vila Verde aos francos

Após a reconquista deu-se o início ao repovoamento cristão. O rei tomou posse dos castelos existentes e mandou construir outros. Óbidos, Torres Vedras e Alenquer desenvolveram-se com novos habitantes, foram dadas terras aos emigrantes e aos cruzados francos que ajudaram na reconquista. Foi o caso de Vila Verde dos Francos, doada por D. Afonso Henriques ao franco Dom Alardo em 1160.


  • Foral de Celeirós do Douro
Os primeiros séculos desta povoação estão praticamente indocumentados, para além do foral concedido por D. Afonso Henriques a 4 de Dezembro de 1188, logo após a fundação da nacionalidade, apenas a partir do século xv, a documentação surge com mais intensidade.

A freguesia de Celeirós do Douro, encontra-se a cinco quilómetros da sede do Concelho Sabrosa, estando integrada na Região Demarcada do Douro.

Os templários fundam a primeira igreja, sob a invocação de Santa Maria do Olival



  • Acordo de Cellanova com Fernando II
Por razões que se prendiam com envolvimentos hostis com a coroa de Castela, também convinha a Fernando II de Leão, apaziguar as suas relações com o vizinho ocidental peninsular, atendendo ao acordo que Portugal havia consignado com o conde de Barcelona em Janeiro de 1160.

Assim no final desse mesmo ano, Fernando II consegue impor a D.Afonso Henriques um encontro no mosteiro beneditino de Celanova, na Galiza, pelo qual o nosso rei se comprometia a restituir-lhe a soberania da cidade de Tui e os respectivos territórios, promessa que aliás, não veio a cumprir e que ele havia tomado em 1159

Muito embora a documentação existente não seja concludente, terá sido igualmente acordado os limites da fronteira do Guadiana, ficando esboçado que Elvas se antevia viria a pertencer a Afonso Henriques e Badajoz a Fernando II, quando viessem a ser conquistadas.

Como "selagem" deste duplo compromisso político, os dois Reis firmaram acordo de contrato de casamento, através do qual, o Rei de Portugal concedia a mão da sua filha mais velha, D.Urraca, então com 12 anos, ao Rei de Leão e da Galiza.

Os dois acordo conseguidos em Tui e em Celanova pareciam assegurar alguma tranquilidade ao rei português, no que ás suas fronteiras do norte do País dizia respeito, podia deixar antever que a continuação do avanço para sul da península poderia vir a decorrer com mais facilidade.

Assim não virá a acontecer.

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