Não só Geraldo Geraldes sonhava conquistar Badajoz, também D.Afonso Henriques o desejava, isso prova-se não só pelo desenrolar da acção de ataque no dia 3 de Maio de 1169, como também em documentação produzida onde é colocada na boca do rei a manifestação do interesse pela conquista da fortíssima praça de Badajoz.
Uma vez conquistadas as defesa próximas de Badajoz, parecia óbvio aquele objectivo, que demorou 2 anos a ser preparado, passando pela reparação das muralhas de Évora e a reunião da forças necessárias, para o que se adivinhava ser um cerco demorado, já que o efeito surpresa dos ataques de Geraldo Geraldes, já não contava como tal.
Num primeiro ataque, Geraldo terá conseguido romper as muralhas exteriores, mas a guarnição muçulmana refugiou-se na alcáçova, enquanto D.Afonso Henrique se juntava ás forças de Geraldo, montando cerco.
De Marrocos vieram reforços, que chegados a Sevilha, souberam que o rei Fernando II também havia marchado para Badajoz.
Poderia ser uma boa notícia, saber-se que um rei cristão, se dirigia para Badajoz, onde o seu sogro, um rei cristão tentava conquistar uma praça muçulmana.
Não era uma boa notícia.
Os acordos de Sahagun que em 1158 tinha assinado com seu irmão, haviam estabelecido para o rei leonês os territórios do Alentejo e Algarve.
A posse de Badajoz, como corolário das restantes conquistas alentejanas de Geraldo Geraldes, contrariavam o cumprimento desse acordo.
Precavido contra essa possibilidade havia um ano antes feito um pacto de defesa mutuo com os almóadas.
Como diz Mattoso " o antagonismo religioso entre cristãos e muçulmanos não foi suficiente ... para impedir a sua aliança com o inimigo de sempre.
Essa conjugação de forças foi fatal, para as nossa forças. Na debandada, quando o nosso rei tentava fugir a cavalo, chocou com o ferrolho de uma das portas da muralha exterior, partindo a perna direita.
Ainda tentou seguir até ao Caia, mas foi capturado pelos leoneses e aprisionado à ordem do genro Fernando II.
Havia falhado a conquista de Badajoz e a "fisionomia" do seu reinado, iria mudar por completo.
Uma vez conquistadas as defesa próximas de Badajoz, parecia óbvio aquele objectivo, que demorou 2 anos a ser preparado, passando pela reparação das muralhas de Évora e a reunião da forças necessárias, para o que se adivinhava ser um cerco demorado, já que o efeito surpresa dos ataques de Geraldo Geraldes, já não contava como tal.
Num primeiro ataque, Geraldo terá conseguido romper as muralhas exteriores, mas a guarnição muçulmana refugiou-se na alcáçova, enquanto D.Afonso Henrique se juntava ás forças de Geraldo, montando cerco.
De Marrocos vieram reforços, que chegados a Sevilha, souberam que o rei Fernando II também havia marchado para Badajoz.
Poderia ser uma boa notícia, saber-se que um rei cristão, se dirigia para Badajoz, onde o seu sogro, um rei cristão tentava conquistar uma praça muçulmana.
Não era uma boa notícia.
Os acordos de Sahagun que em 1158 tinha assinado com seu irmão, haviam estabelecido para o rei leonês os territórios do Alentejo e Algarve.
A posse de Badajoz, como corolário das restantes conquistas alentejanas de Geraldo Geraldes, contrariavam o cumprimento desse acordo.
Precavido contra essa possibilidade havia um ano antes feito um pacto de defesa mutuo com os almóadas.
Como diz Mattoso " o antagonismo religioso entre cristãos e muçulmanos não foi suficiente ... para impedir a sua aliança com o inimigo de sempre.
Essa conjugação de forças foi fatal, para as nossa forças. Na debandada, quando o nosso rei tentava fugir a cavalo, chocou com o ferrolho de uma das portas da muralha exterior, partindo a perna direita.
Ainda tentou seguir até ao Caia, mas foi capturado pelos leoneses e aprisionado à ordem do genro Fernando II.
Havia falhado a conquista de Badajoz e a "fisionomia" do seu reinado, iria mudar por completo.
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