Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs

sábado, 16 de janeiro de 2010

Hipotética vinda de monges da Claraval para Tarouca



D. Afonso Henriques lançou a primeira pedra do mosteiro no seu regresso da batalha de Trancoso, iniciando-se a construção deste mosteiro cisterciens, neste ponto do rio Varosa

Após a construção do mosteiro de S. João de Tarouca a Ordem de Cister continuou as suas construções, por exemplo os conventos de Santa Maria de Salzedas e Alcobaça, pois os religiosos de Cister deviam viver do seu trabalho, não acumular riquezas, e edificar os mosteiros em lugares ermos, sem qualquer decoração.


Durante muito tempo considerado a mais antiga fundação cisterciense em Portugal, estudos recentes vieram retirar-lhe esse estatuto, em benefício da comunidade de S. Cristóvão de Lafões, vinculada a Cister a partir de, provavelmente, 1137.

E se, em Lafões, o mosteiro medieval não sobreviveu até hoje, em Tarouca conserva-se ainda o essencial da obra original.

Quatro anos mais tarde, o mesmo monarca doou o couto de Santa Eulália aos monges de Tarouca, documento onde se refere, expressamente, que a instituição se regia secundum Ordinem Cisterciensium.

Directamente filiado da Abadia-Mãe de Claraval, o Mosteiro de S. João de Tarouca, de arquitectura românico-gótica, conseguiu, em menos de um século, um importante número de doações e benefícios que lhe valeram ser detentora de um grande e rico património, mosteiros, conventos e abadias cistercienses, espalhados por todo o norte e centro do país.


Os religiosos de Cister deviam viver do seu trabalho, não acumular riquezas, e os mosteiros seriam edificados em lugares ermos, sem qualquer decoração.

Sem comentários: