Miranda e o seu castelo desfrutam de importância relevante pelo papel que desempenharam na linha de defesa de Coimbra, pela parte sul, ao tempo da Reconquista Cristã.
Pouco se sabe acerca do burgo e do castelo. Mas há notícia que, em 1116, a povoação foi arrasada por uma violenta invasão que aniquilou os habitantes trespassando-os a fio de espada.
D. Afonso Henriques empenhado na reconquista e planeando o seu avanço para Sul, preocupou-se com a organização do concelho, fazendo ressurgir a povoação e mandando reconstruir mais fortemente o castelo.
Em 19 de Novembro de 1136 atendendo à importância da vila e da região circundante no fortalecimento das posições militares e no avanço para sul, tendo como objectivo o Vale do Tejo, concedeu-lhe a "Carta de Foral" que D. Afonso II confirmaria por meio da carta autenticada com selo de chumbo em 1217.
Os habitantes de Miranda receberam foral de D. Afonso Henriques; não directamente, mas nas pessoas do donatário Uzberto e de sua esposa Marinha. Foi este foral depois confirmado por D. Afonso II.
O Foral de Miranda do Corvo reveste-se de importância especial na história dos forais portugueses. De facto este foral é o precursor de transformação do pagamento das penas em dinheiro, abandonando progressivamente as penas corporais.
Pouco se sabe acerca do burgo e do castelo. Mas há notícia que, em 1116, a povoação foi arrasada por uma violenta invasão que aniquilou os habitantes trespassando-os a fio de espada.
D. Afonso Henriques empenhado na reconquista e planeando o seu avanço para Sul, preocupou-se com a organização do concelho, fazendo ressurgir a povoação e mandando reconstruir mais fortemente o castelo.
Em 19 de Novembro de 1136 atendendo à importância da vila e da região circundante no fortalecimento das posições militares e no avanço para sul, tendo como objectivo o Vale do Tejo, concedeu-lhe a "Carta de Foral" que D. Afonso II confirmaria por meio da carta autenticada com selo de chumbo em 1217.
Os habitantes de Miranda receberam foral de D. Afonso Henriques; não directamente, mas nas pessoas do donatário Uzberto e de sua esposa Marinha. Foi este foral depois confirmado por D. Afonso II.
O Foral de Miranda do Corvo reveste-se de importância especial na história dos forais portugueses. De facto este foral é o precursor de transformação do pagamento das penas em dinheiro, abandonando progressivamente as penas corporais.
Créditos :História de Portugal-V2-J.Mattoso-*
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